quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

BRASILEIROS, SALVEM OS AWA-GUAJÁ.



INDIOS PRIMITIVOS AWÁ-GUAJÁ GANHAM VOZ MUNDO AFORA NUM MOVIMENTO PARA QUE SUAS TERRAS SEJAM DESOCUPADAS E ENTREGUES A ELES IMEDIATAMENTE.

Akaritxí, símbolo da resistência dos indios Awá-Guajá. Fotografia de Brawny Meireles.

Brawny Meireles
Especial para o blog TerraMaranhão

Em dezembro de 1999, por três dias estive na companhia dos índios Awá-Guajá, no Posto indígena Carú, à beira do Rio Pindaré, no município de Bom Jardim, na pré-amazônia maranhense.

À época, com a ajuda do chefe do posto indígena, Sr. José Damasceno, e dois interpretes da aldeia, Takamã e Irakatakoa, um pouco do cotidiano dos Guajás nos foi revelado.

Lembro que assim que cheguei na aldeia, minha atenção fotográfica foi despertada para um índio de expressão marcante e que aparentava pouco mais de trinta anos.Seu nome: Akaritxí.

O fotografei quando o mesmo retornava à aldeia após uma caçada de cerca de três horas com a missão de trazer alimento para os índios convalescentes de gripe e malária. Às costas, Akaritxí trazia alguns Quatis, já mortos, que ele mesmo havia de trata-los depois, além de mel coletado na floresta. 

Segundo Damasceno,  o índio Akaritxí é considerado um dos mais exímios caçadores da aldeia.
Mas ele conta que Akritxí, certa vez passou da condição de caçador à caça, tendo sido  vitima de um ataque de jagunços que costumam matar índios por ali.

Como resultado desse confronto todos os demais membros do seu grupo, num total de dez índios foram mortos naquele ataque. Somente Karapiru, líder do grupo, e Akaritxi sobreviveram.  

Acontece que Akaritxi só fora encontrado pelo pessoal da Fundação Nacional do Índio (Funai), muito tempo depois quando apareceu no sertão do Estado de Minas Gerais.  Fato noticiado pela imprensa nacional.

Somente após esse episódio e ao constatar a gravidade da situação em decorrência do crescente número de invasores às suas terras e dos sérios riscos que os Guajás sofriam, o Governo Federal, finalmente, em 19 de Abril de 2005, na gestão do Presidente Lula, homologou a reserva Awá-Guajá, numa área de 116,5 mil hectares, localizada na Amazônia maranhense.

Agora, sete anos depois de feita a homologação, até o momento os índios continuam sem direito a transitar livres, sendo vítimas frequentes do invasores de suas terras. Que continuam por ali em face de várias ações que ainda transitam na justiça federal movidas por grandes grupos empresariais do ramo madeireiro e agrícola.

Desse modo, os Guajás permanecem à mercê dos invasores que  em número cada vez maior, continuam devastando a reserva indígena e retirando toda a riqueza da terra pertencente aos índios.

Ontem, numa manifestação simultânea por diversos países, vários segmentos da sociedade mundial se mobilizaram pedindo ao governo e ao povo brasileiro que tome providências  urgentes no sentido de garantir as terras dos índios Awá-Guajá

Esse movimento clama para que a terra dos Guajás seja imediatamente desocupada e definitivamente entregue aos seus legítimos donos.  

Os Awá-Guajá, de costumes nômades, também são considerados os índios mais primitivos do Brasil.
Dos cerca de 350 índios dessa etnia, mais de 100 ainda perambulam pela mata, sob ameaças constantes dos invasores. “Esse guardiões da Floresta merecem ter garantida sua sobrevivência e a continuidade de sua espécie.Mas isso só será possível quando eles puderem voltar a perambular totalmente livres por suas terras numa convivência harmônica com a Natureza e longe da ambição desmedida do homem branco", observa Damasceno.

*Brawny Meireles é Fotógrafo, jornalista ambiental.

Veja link:  http://www.survivalinternational.org/pt/awa


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

NOSSA SÃO LUÍS É 3ª PUBLICAÇÃO DE BRAWNY

Livro Nossa São Luís, de autoria do fotógrafo Brawny Meireles.
Nas entrevistas à imprensa  quando da divulgação do livro Nossa São Luís, seu mais recente trabalho, o fotógrafo Brawny Meireles tem destacado o apoio das empresas que patrocinam sua obra. Entre essas, o Grupo Mateus, Construtora Primor e Sistema Mirante de Comunicação.
O fotógrafo lembra a árdua tarefa que é lançar no mercado obras do gênero artístico-documentário.  " Esse tipo de publicação tem venda garantida no Mercado. Mas antes, nesse processo de produção é fundamental se obter o apoio dos empresários já que são eles quem patrocinam a obra.  Desse modo colocamos na praça três publicações que, ao meu ver, representam a vontade de todos os envolvidos em querer divulgar aquilo que temos de mais precioso", esclarece. 
Além do livro Nossa São Luís, Brawny é autor das obras: Imperatriz do Brasil e São Luís - Luz di Versos,  ambas lançadas em 2009, sobre as cidades maranhenses de Imperatriz e São Luís, respectivamente.
Já o livro Nossa São Luís estará à venda nos Supermercados Mateus da capital maranhense, a partir da próxima semana. Podendo também ser encontrado em algumas livrarias e bancas de revistas da cidade.



sábado, 1 de dezembro de 2012

PENÍNSULA DE SÃO LUIS


Imagem captada lá pras bandas da península d'areia. 
Essa luz crepuscular sempre me atrai. Ainda mais quando tem nuvens assim. 
Só faltava esse elemento pra humanizar a imagem (como sempre gosto de fazê-la). Pronto, lá apareceu o cara, nem se importando de parar um segundinho a meu pedido, o suficiente pra câmera congelar a  imagem dele sem borrar em movimento, já que a velocidade do obturador tava em 2", com ISO 250.

Península da Areia
São luís - Maranhão - Brasil
Fotografia de Brawny Meireles

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O IMPERADOR E SUA IMPERATRIZ

Lago da Av. Beira-Rio.
Imperatriz - Maranhão - Brasil
Fotografia de Brawny Meireles

                                                       REMINISCÊNCIA
                                            A meninice é maior à beira d’água
                                                        Correr, subir, saltar...
                                                               Tchibuum...
                                                      ... Meu  Rio Tocantins;
                                                 De imagens inesquecíveis;
                                                      Perenes  na memória.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NOSSA SÃO LUÍS - ILHA DO AMOR

Cenas do Centro Histórico de São Luís , apresentadas nas páginas 8 e 9  que compõem o livro Nossa São Luís, de autoria do fotógrafo maranhense Brawny Meireles.
SÃO LUÍS - ILHA DO AMOR.
Nessa ilha encantada até os pombinhos parecem se amar mais do que em outro lugar. De fato o cenário avistado no centro histórico de São Luís inspira o Amor. Por suas ruas e ladeiras, casais numa vontade maior de namorar, de conversar, andar de mãos dadas, aproveitando o instante que se recusa avançar no tempo por ali.
E lá estão eles, pombinhos apaixonados se curtindo, num cenário de história. História de Amor. Ilha do Amor. Cercada de Amor por todos os lados. Que assim seja!

* Brawny Meireles é um Fotógrafo-Amado, Amante, e observador das coisas do Amor. Além de morador enamorado por essa ilha.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

NOSSA SÃO LUÍS - Novo livro de Brawny Meireles




Praça Benedito Leite, centro de São Luís. Fotografia de Brawny Meireles

Com a Graça de Deus, na próxima Segunda (26), a Associação Maranhense de Fotografia – AMAPHOTO, começa a distribuir na Praça, mais uma de minhas singelas publicações fotográficas.

Trata-se de Nossa São Luís, um Álbum de Fotografias com 40 páginas, tipo brochura, onde apresento alguns dos mais notáveis pontos turísticos da ilha, como a Praça Benedito Leite, que se encontra bem no centro da  centenária capital maranhense.  

O diferencial do Álbum Nossa São Luís, em relação à outras publicações de minha lavra, é que o mesmo pode ser visto como uma espécie de Livro-Guia. Já que a publicação também traz um pequeno relato da História de cada logradouro ali apresentado, somado a um mapa do Centro Histórico de São Luís, e 2 Cartões Postais que podem ser destacados da Publicação e enviados pelo Leitor.

Espero que gostem.

Pessoalmente sou grato a Deus por mais esta oportunidade e sinto-me feliz de ser maranhense e de ter o privilegio de mostrar por meio do meu Olhar um pouco da Beleza e Riqueza Cênica da Nossa São Luís.

Acredito que valorizar e divulgar o que temos de mais precioso é motivo de orgulho para todos aqueles que produzem e vivem nessa terra.

Além de democratizar o conhecimento, esta obra representa também uma simbólica contribuição da Associação Maranhense de Fotografia – AMAPHOTO, para Preservação da Memória Visual dessa Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade.

Brawny Meireles
Autor

domingo, 18 de novembro de 2012

RIO BALSAS

O Rio Balsas é o maior afluente do Rio Parnaíba. Tem cerca de 510 km, e corta o sul do Maranhão passando pelas cidades de Balsas, Sambaíba, Loreto, São Felix de Balsas e Benedito Leite. 
É considerado navegável para embarcações de pequeno calado, da barra até a cidade de Balsas, especialmente na época das cheias. Neste trecho, de 225 quilômetros, a declividade média é de aproximadamente 32 centímetros por quilômetro. A navegação, embora morosa nas subidas durante as estiagens, não demonstra especiais dificuldades neste trecho.
O Rio Balsas, segue, a partir da cidade de Balsas, rumo nordeste até as proximidades da cidade de Loreto, onde começa a descrever uma grande volta para desaguar no rio Parnaíba.


Fonte: wikipedia - a enciclopedia livre

Foto: Brawny Meireles